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A Diversidade

Já falamos aqui o quanto o Homem é político e demos motivos para classificar o grafite como um ato político. Falamos também do resgate da voz que o grafite confere ao cidadão comum. Com esse grafite – fotografado na rua Tibiriçá, bem em frente ao Sesc da cidade de Ribeirão Preto – queremos observar que, em se tratando de cidadão comum, entramos em uma complexa composição da população, falamos de uma massa pluralizada no que diz respeito aos costumes, estilos de vida, classe social e comportamentos diversos que vão moldando a diversidade cultural presente no Brasil.  

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Do ponto de vista individual, esse grafite exemplifica bem o quanto cada pessoa é distinta das outras e consequentemente pode ter opiniões divergentes e mesmo assim conviver indiscriminadamente. Temos um retrato da diversidade que pode ir de escolhas musicais até diferenças sexuais, de gênero, idade, situação econômica etc.

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A mensagem que esse muro estampa é que tudo bem ser diferente e que talvez o mais importe seja mesmo o respeito pelo amigo que gosta de rock e você de sertanejo, a solidariedade de quem trabalha com o desempregado, a compaixão pelos velhinhos e tantas outras coisas que a diversidade, quando compartilhada, pode acrescentar para superar preconceitos. Escolher conviver é uma decisão política. 

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