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Nada Superficial

Do movimento Contracultura​ na década de 60 até chegar em São Paulo, cidade onde se viram seus primeiros registros no Brasil, o grafite gravado em superfícies urbanas sempre teve - e tem -  algo a dizer. 

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Com o movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite espalhou-se  pelo planeta e começou a circular em diferentes contextos, de diferentes tipos e estilos,indo de simples traços a grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte.

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No fluxo de desterritorialização, os grafites também foram incorporados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

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No início, os artistas eram chamados de Writers (escritores), costumavam escrever os seus próprios nomes ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais da realidade em que viviam. Os ‘escritos’ eram feitos em trens porque o verdadeiro interesse do sujeito que produzia o grafite era passar aquela mensagem para o maior número de pessoas. Com o tempo, os muros das cidades ganharam destaque e passaram a  ser um dos principais suportes do grafite.

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No Brasil, o grafite foi iniciado no estado de São Paulo e não parou por aí. Além de ganhar força, o movimento ganhou características próprias do povo brasileiro e hoje é reconhecido como um dos melhores grafites do mundo. Por ser uma manifestação artística, o grafite está ligado a vários movimentos musicais como o hip-hop, onde os desenhos expressam a realidade das ruas.

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