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O Esqueleto

O que pode ser mais claro para expressar que o grafite não é um ato unicamente artístico do que esse registrado numa avenida da periferia de Ribeirão Preto?  É certo que o grafite é um meio de manifestação política e de questionamentos de padrões.  Em tempos de intolerância religiosa e homofobia, o grafite vai na mão inversa e põe em evidência a natureza humana de igualdade.

 

Que diferença faz? É a pergunta que se propõe para que a gente se desfaça de possíveis rótulos e se observe, observe o outro e se pergunte: que diferença faz? Que trazer tais questionamentos seja mais uma finalidade do grafite, que ele nunca saia das ruas e nunca perca a sua voz.

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Que essa voz seja sempre para gritar a existência de preconceitos e retratar as mazelas de uma sociedade desigual e intolerante. Ele realiza intervenções em espaços urbanos para falar do que pouco se fala, já que o grafite não espera ganhar discussões e nem estar sempre certo. Nesta manifestação, daremos a voz para a igualdade de gênero, etnia e classe social, para que todos, nem que seja por alguns instantes, saibamos que somos iguais e sempre seremos.

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